PT em estado de nanismo na faixa setentrional do país é fato indesmentível: elegeu dois prefeitos no Amazonas; dois no Pará; um no Acre e zero no Amapá, Roraima e Rondônia.
Caminhando um pouco mais pro centro, elegeu três prefeitos em Goiás; três no Tocantins e zero no Mato grosso e Mato Grosso do Sul, de nada adiantando o candidato petista em Cuiabá(MT) operar retórica fascista.
Sabe-se que a região Centro Oeste é um reduto fortíssimo do agro nada pop, onde o PT nunca alcançou protagonismo; o mesmo vale para Amazonas, Amapá, Rondônia e Roraima onde o partido sempre obteve votações residuais.
Preocupante, no entanto, é a decadência verificada no Acre e Pará, estados que o PT já governou, elegeu senadores, nunca deixou de ter representação na Câmara Federal e agora vê-se na triste condição de puxadinho dos caciques emedebistas.
Para as próximas eleições, caso almeje resgatar sua capilaridade perdida, deve o Partido dos Trabalhadores necessariamente ter candidatura própria ao governo estado, assim como fortalecer a federação ora composta com PV e PCdoB.
Não cabe mais, em hipótese alguma, o partido assumir postura de refém dos interesses emedebistas e só após apresentar suas tática e estratégia de disputa por espaço, devendo essa decisão passar necessariamente por instâncias partidárias nacionais, caso o partido não queira ficar sem palanque cá no Pará.
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