Com o governador Helder Barbalho assoberbado com tarefas frugais em sua agenda(presença no Rock in Rio e jogo do Remo na Série C) o jeito foi enviar o secretário adjunto de Meio Ambiente ao STF, a fim de dar respostas aos questionamentos feitos pelo ministro Flavio Dino a respeito das centenas de queimadas ora atormentando o Pará.
Parênteses: o governo do estado foi representado, como acima citado, pelo secretário adjunto, pois o titular é mestrando da FGV e não vai perder seu precioso tempo(inclusive como enólogo) tratando de questões tão 'pequenas'.
Mas, para administradores tão singelos como Helder, claro que tudo ficou em casa, já que o adjunto é Rodolpho Zahlut Bastos, que vem a ser primo do governador em 1º grau, filho da irmã de sua genitora; logo, a administração do meio ambiente está em mãos familiares, não ao tema, mas ao governador.
Infelizmente, o resultado seguiu a péssima linha geral da gestão ambiental do governo do estado, chamando a atenção a indecente proposta do secretário-tampão ao ministro, de isentar de recadastramento no CAR(Cadastro Ambiental Rural) os grandes proprietários, sob a esfarrapada desculpa de que, após dez anos de cadastro, já estão inscritos. Grileiros e incendiários devem ter chorado de emoção, diante de tão "sábia" decisão.
E seguem, não por todo o Pará, óbvio, os festejos roqueiros e futebolísticos, até chegar o carnaval e o desfile da Grande Rio. Triste!
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