A ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, preside, hoje, pela última vez, uma sessão na Suprema Corte, dois dias antes de sua aposentadoria.
Seu último voto, em favor da descriminalização do aborto, foi um ato elogiável pelo alcance social nele encerrado e livre de amarras impostas pela fé religiosa cega.
Talvez, fosse o momento, e pode até ser, o futuro dirá, indelével de sua trajetória na Suprema Corte, não fosse a condenação sem provas factuais contra um réu, apenas escudando-se(escondendo-se?) sob o manto inefável da literatura jurídica.
Também será lembrada pelo voto contra, no célebre habeas corpus impetrado pela defesa de Lula contra a prisão em segunda instância, quando a ministra deixou de lado suas convicções e sucumbiu aos arreganhos golpistas do salafrário general Villas Boas.
Livre de más companhias, quem sabe escreve memórias reveladoras da trajetória de uma mulher em um ambiente altamente machista?
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