Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

E tudo micou


 E o "espetáculo" Capitólio Tabajara segue sendo encenado aqui e acolá por uma trupe de imbecis, comandada por meia dúzia de velhacos.

Às vezes até provoca risos, quando não gargalhadas, como no caso daquela paraense indignada com a ação da PM na desobstrução da via pública, acusando a polícia de ter sido comprada por Sadam Hussein.

Porém, quando a conta do desabastecimento chegar e os preços dos mais diversos produtos do consumo no dia a dia dispararem, prejudicando o conjunto da população, inclusive esses 'patriotas' demerda, surgirá uma explicação fantasiosa que acuse Lula.

Enquanto isso, Boçalnaro segue na vã esperança que um milagre trumpiano surja como raio em céu azul, capaz de aniquilar a dura realidade e trazer de volta esses 4 anos mágicos, de inspiração olaviana, que deixou nele saudades, principalmente do cartão corporativo. 

Da fantasia à realidade, mais certo é que a vida retome seu curso normal e o 'mito' micado derreta ao calor da imbecilidade que o caracteriza e o impede de administrar a longo prazo a gigantesca votação comprada no varejo e no atacado, com dinheiro vivo e com lábia de corretor de vendas de terrenos na lua.

Como o repórter Caco Barcelos mostrou em imagens fortes e som audível, a sordidez do mau uso do dinheiro público para a compra de votos em locais onde a vigilância social midiática raramente chega, no final das contas insuficientes para garantir a vitória dia 30 último, talvez, por falta de um bom matemático eleitoral.

Caco considerou a vitória de Lula um milagre, diante dessa derrama de dinheiro na compra de milhões de consciências; junte-se a isso o bloqueio ao eleitorado nordestino, predominantemente lulista, ressalte-se, tudo orquestrado pela polícia rodoviária federal, e eis aí os ingredientes do "fenômeno" eleitoral até recentemente com o status de mito.

Agora tudo está derretendo. O mito micou; o cartão corporativo deve voltar a ser institucional, e não familiar; picanha, prótese peniana, viagra, leite condensado, scotch devem deixar de fazer parte do 'rancho'; orçamento secreto voltando a ser público; sigilo de cem anos revelado em menos de um mês; um país que torna às mãos de seu povo com o tão desejado adeus à pátria fascista e à famíglia miliciana. É isso!

Nenhum comentário: