E o rodriguiano governador eleito do RJ, Cláudio Castro, reclamou que a esquerda brasileira não vê "a vida como ela é".
E num rompante de messianismo miliciano, perguntou quantos votos o roqueiro Roger Watts(Pink Floyd) teria no Rio de Janeiro?
Difícil avaliar, todavia, é fato que a consagrada banda de Watts já vendeu no mundo todo mais de 200 milhões de cópias de seus álbuns fonográficos.
Ao beneficiar-se de uma situação bizarra, criada em um momento infeliz de nossa história, o agora eleito governador carioca viajou na desimportância de sua figura política crendo no reflexo turvo de seu espelho.
Ver a vida como ela é, com efeito, não deveria incluir a passividade diante de um estado paralelo e facinoroso construído dentro do estado de direito, do qual Castro, o governador, é beneficiário e parece julgar eterno.
Ao fazer pouco caso do amplo movimento que pulsa na sociedade brasileira para devolver o fascismo à lata do lixo da história, tudo leva crer que quem vive em uma "bolha" não é a esquerda brasileira, mas, a viralatice que imagina perene uma praga que logo, logo será dizimada pelo inseticida do voto.
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