Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 16 de outubro de 2022

Compare e conclua


Prometeu gás a R$ 35, entregou a R$ 112. É esse o feito de Jair Bolsonaro em relação ao preço do item essencial à rotina de todo brasileiro. Em menos de quatro anos de governo, o preço do botijão de gás de cozinha saiu dos R$ 69,41 em janeiro de 2019 para R$ 111,75 em julho deste ano. Inacreditáveis 61% de aumento.

Em oito anos de governo Lula o botijão de gás sofreu um aumento de apenas 29%. Em janeiro de 2003 custava R$ 29,53 e ao final de 2010 estava em R$ 38,15. A diferença é gritante.

Com Bolsonaro, o gás de cozinha, apenas nos últimos 12 meses, acumulou alta acima de 20%, o dobro da inflação geral registrada no período pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em algumas regiões do país, o preço do botijão de gás de cozinha chega a até R$ 160. O valor é quatro vezes superior aos R$ 35 que o presidente, em campanha em 2018, prometeu que o item custaria no seu governo. À época, o então candidato considerou um absurdo o preço do gás – em torno de R$ 70 – e prometeu reduzir o valor. A promessa foi reforçada pelo ministro da privatização, Paulo Guedes, que garantiu reduzir pela metade o valor do botijão.

Mas a benesse não passou de promessa. O que aconteceu foi o contrário. O botijão, em menos de quatro anos de governo, teve aumento de R$ 42. Cerca de R$ 10,58 de aumento ao ano. É muita coisa!

A medida eleitoreira de Bolsonaro, com cortes de impostos federais e estaduais, provocou a queda artificial e temporária do preço da gasolina. O mesmo não ocorreu com o preço do gás de cozinha. O item está 25% mais caro que no exterior.

A alta do item afeta especialmente as famílias de renda mais baixa, mais dependentes do produto. Pesquisa do Instituto Pólis mostra que o gasto com o botijão de gás de cozinha de 13 quilos compromete até 11% da renda das famílias mais pobres da capital paulista.

Bolsonaro não soube contornar a crise econômica que se abateu no país decorrente da pandemia. Mais do que isso, ele atuou para piorar a vida dos mais pobres.

Em plena crise econômica mundial, em 2008, quando Lula era presidente, um salário mínimo comprava 12,57 botijões de gás. O botijão custava R$ 33 e o gasto com esse item correspondia a 7,95% do salário mínimo.

Em 2015, na gestão da presidenta Dilma Rousseff, o salário-mínimo comprava 17,51 botijões – um botijão correspondia a 5,71% do salário mínimo, o preço do botijão de gás de cozinha era R$ 45.

No governo Bolsonaro, com o gás atingindo o valor recorde de R$ 160, o salário mínimo compra apenas 7,57 botijões. Mais de 13% da renda do trabalhador destinada a apenas um item.

Bolsonaro é uma tragédia na economia, é um perigo à sobrevivência dos mais vulneráveis. Ninguém aguenta mais Bolsonaro!

lula.com.br

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