A coisa parece mais séria do que parece. Segundo relatórios do FBI, divulgados pelos principais jornais estadunidenses, há um risco nada desprezível de levantes armados ocorrerem em todos os 50 estados dos EUA, quando o democrata Joe Biden deverá ser empossado.
Se serão insurreições capazes de obstar o fluxo democrático não se sabe, mas é certo que se trata de movimento inédito na tentativa de ruptura democrática internamente por um candidato insatisfeito com o resultado das eleições que disputou e perdeu.
É o troco da polícia republicana de maioria branca e conservadora de todos os estados, depois dos protestos que levaram milhares de pessoas às ruas pra insurgir-se contra a orientação racista na abordagem a eventuais suspeitos do cometimento de delitos.
Seria insólito, caso não fosse lógico, que cento e sessenta anos após o início da Guerra de Secessão estejam os EUA à beira de um novo embate onde a questão racial é central no embate político, provando não estar superada, no tempo, nos corações e mentes do supremacismo branco.
Resta saber se os parlamentares democratas conseguirão afastar da presidência do país o republicano Donald Trump, antes do dia da posse, e assim pacificar o caminho para que a mudança ocorra sem traumas, afinal, os EUA até aqui demonstraram grande habilidade pra derrubar governos democraticamente eleitos, resta saber se saberão garantir a posse de um eleito, ainda mais em seu território.
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