Após 52 dias em Sampa, ao lado das minhas filhotas guerreiras, volto à terrinha pra submeter-me as agruras desse lupanar hídrico do Barbalhinho, que os mais dóceis chamam de Cosanpa.
Sempre lia por lá quais bairros seriam privados do convívio com o líquido precioso cá, embora se saiba que o anunciado sempre abrange muito mais vítimas do que consta daquela literal lista suja.
Para o governo do estado, é como se o anúncio prévio o absolvesse da responsabilidade pelo péssimo serviço que oferta, e, pelo visto, continuará ofertando a julgar pelo desdém que nutre pelo usuário.
Simão fez de tudo para atirar essa filha indesejada, chamada Cosanpa, nos braços da privataria paulista, a gestão famigerada da Sabesp impediu a adoção da bastardinha, vista como mais uma boca pra passar fome.
Assim, como empresa pública foi passada a Helder, que vivia esculhambando seus responsáveis, mas agora, quando toma conta da menina rebelde, parece esperar que o novo marco regulatório que inventou donos para a água de nossos mananciais aguarda o momento de passar aos novos 'donos' a tutela da rejeitada. Lamentável!
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