Cúpula nacional da privataria tucana caprichou na encenação: destituiu o diretório municipal de Ananindeua, tornou sem efeito a convenção que sacramentou uma aliança com o MDB no município, mas silenciou a respeito da posição da bancada na Alepa, que votou unanimemente contra Jatene.
Pelos resultados da bravata, percebe-se tratar de canastrice de mau gosto, no melhor estilo melodramático de ator global, tudo chantagem eleitoreira a fim de fazer o governador emedebista do Pará voltar atrás e fazer sua submissa bancada tornar sem efeito a reprovação das contas do exercício de 2018 de Simão.
Mais rachado do que pé de lavrador sob o sol de 40º no sertão nordestino, não é hora da tucanalha posar de recatado e do lar, principalmente porque o MDB nacionalmente faz parte do Centrão, com provável apoio à chapa presidencial João Dória Jr/Rodrigo Maia, que aquele conluio golpista pretende lançar em 2022.
Voltando ao imbroglio paraense, vejamos o que o arrogante Helder decidirá, podendo-se antecipar que a tendência é manter a situação como está, com Simão inelegível, e não ceder à pressão nacional, até mesmo porque o candidato emedebista em Ananindeua tem apoio do governador e umas trocentas legendas, além dos de alta plumagem no município. Simples assim.
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