A proposta orçamentária para 2021, enviada hoje ao Congresso Nacional pelo 'capetão/presidente' Jair Messias, é algo trágico e vergonhoso na medida em que expõe a visão jagunça do país, de um governo eleito por mais de 50 milhões de brasileiros.
Retirar R$4,2 bilhões do Ministério da Educação, sendo R$1 bilhão das universidades públicas, vai além da retórica fascista; na verdade é o neoliberalismo vomitando seu obscurantismo contra o ensino, a pesquisa, o debate, vistos como desnecessários enquanto oferta de saber aos do andar de baixo.
Na outra ponta, o 'capetão' aumenta em R$5 bilhões a dotação orçamentária daquele enfeite enfeite administrativo de mau gosto, chamado Ministério da Defesa, sendo mais de R$3 bilhões destinados a pagamento de pessoal, expondo o aumento de sinecuras em favor da inutilidade funcional.
Dinheiro público usado descaradamente para aumentar os salários de quem até aqui teve pouca serventia para o contribuinte do fisco que paga essas benesses, levando-se em conta que as Forças Armadas brasileiras têm histórico de neutralidade e necessidade de menos gastos principalmente durante crises.
Desgraçadamente, as nossas armadas estão sendo instrumentalizadas, de forma enviesada, para o aumento do comércio de armas no país e consequente risco dos números da violência aumentarem significativamente, bem como seja legitimado o papel subterrâneo e delinquente das milícias. Triste!
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