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Virou moda esculhambar com os presidentes de Vasco e Flamengo, por terem ido a Bolsonaro solicitar a criação de um protocolo que antecipasse a volta da prática do futebol profissional.
Antes de tudo, registre-se a canalhice e irresponsabilidade dessa dupla, felizmente rechaçada pelas respectivas torcidas, conforme pichações nos muros dos dois clubes repudiando a iniciativa.
Procuraram a pessoa certa certa para pedir apoio à canalhice orquestrada, é fato, ao bater na porta de um fascista que sempre desdenhou da segurança do povo, mas sofreram o repúdio à altura.
Dito isto, vamos aos fatos sem contorcionismos retóricos que esgotem nesses dois sacripantas a irresponsabilidade mais ampla pela ameaça de impor riscos à população, em nome de interesses escusos.
Qual a diferença em estupidez existente entre a atitude dos presidentes dos dois clubes e os donos de templos onde o fanatismo rende fortunas, ou comerciantes gananciosos que colocam o dinheiro a cima da vida ?
No entanto, um desses mercenários da fé gravou vídeo, e exibiu para todo mundo ver nas redes sociais, que contava com o apoio do governador Helder Barbalho para que esses templos voltem a funcionar.
O próprio jornal familiar anuncia em suas páginas que o governador conversará com os dirigentes de shopping centers a fim de permitir que voltem a funcionar, dentro do cronograma do liberou geral a partir de amanhã.
Na verdade, tenta-se impor a falsa dicotomia entre a necessidade de garantir a sobrevivência, às custas de algum risco quando, de fato, é nítido o fundo politiqueiro dessa liberação com a finalidade de agradar o andar de cima, independente do futebol. Só isso.
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