Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 23 de maio de 2020

A fritura



A mensagem, divulgada há pouco pelo 247, de Bolsonaro a Moro comunicando que tiraria Valeixo da Superintendência da PF, mostra que aquele era o tema da reunião. O resto era periférico.

Pra não dizer que passou despercebido, o "juiz ladrão" fez aquela intervenção tão pálida quanto Nelson Teich, reivindicando para si a paternidade do combate à corrupção e ao crime organizado.

A apatia de Moro é típica de quem já sentia a fritura subindo das suas partes baixas, assim como o estado de ira putificada do tenente reformado demonstrava uma mudança em relação a Moro.

Bolsonaro expõe em toda plenitude seu trumpismo sórdido e ainda alfineta, quem não concorda está no governo errado, enfatizando que ele, Bozo, não mudou. Mudou quem tentou maquiar a situação.

Por isso, a alfinetada de forma direta, sem citar nomes, quem quiser outra coisa que espere 2022 e apoie o Álvaro Dias, Alckmin. um entusiasta da candidatura morista e o outro tucano como Moro.

E não esqueceu a advertência: ou o Lula, rompante recorrente com que costuma ameaçar a direita quando esta tem ímpetos de civilidade e o critica, e ele ameaça chamar o bicho papão.

Enfim, Bolsonaro já havia percebido que já não contava mais com os préstimos inescrupulosos do ministro, como no achaque ao porteiro do condomínio ou no caso do ocultamento do Queiroz.

E sentenciou: quem for elogiado pela Globo e Folha de São Paulo está fora do governo, interpretação correta da mudança de hábito do ministro, que passou a maquiar-se de honesto. Não deu outra: RUA!

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