
Segundo pesquisa do Instituto Atlas, divulgada pelo site Brasil 247, 65% dos brasileiros desaprovam o comportamento do presidente da República; 58% consideram seu governo ruim/péssimo e também 58% dos entrevistados querem seu impeachment.
Ou seja, Bolsonaro está cada vez mais isolado, tendo como aliados apenas aqueles que fazem parte de facções que namoram com a criminalidade, pouco se importando com os poderes republicanos constituídos e o estado democrático de direito.
Todavia, quanto mais se isola, mais o presidente joga no ar a possibilidade de golpe, algo que seu filho Eduardo Bolsonaro coloca em suas declarações públicas como algo que está por realizar-se como ato de vontade do presidente da República.
Este mesmo já manifestou-se exortando a Polícia Federal a não cumprir determinações judiciais, como se fosse uma guarda particular de Bolsonaro e não um orgão de segurança do estado brasileiro, inclusive, e principalmente, como polícia judiciária.
Certo é que a corda está esticada. Um recuo do STF nesse momento seria a suprema desmoralização do Poder judiciário; enquanto o presidente chama de "liberdade de expressão" sua fábrica de fake news e tenta colocar acima da lei essa horda sua aliada.
Certo é que o país nunca esteve tão perto de uma aventura autoritária, nesse quase ano e meio de governo, quanto está agora diante dos arroubos autoritários por parte de investigados pela prática de crimes virtuais que reagem ofendendo o investigador.
E tudo sob a manifestação esdrúxula do presidente do país, que se arvora a condottiere, revoga a autoridade dos demais poderes e determina quem deve estar sob o império da lei e quem está acima deste. Será que essa aventurá se consolidará?
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