Mais um destaque nada abonador para o estado do Pará: é o segundo do país com trabalhadores vivendo relação de emprego através do 'bico'.
São 49,9% dos empregados do setor privado que trabalham sem carteira assinada, ou seja, metade da PEA local na medida em que quando esse post estiver sendo publicado os 50% terão sido superados.
São mais de 2 milhões de pessoas que vivem na incerteza de uma relação de emprego que pode acabar amanhã, sem choro nem vela, e engrossando a estatística do desemprego.
Por sinal que esse desemprego anda em alta por essas bandas, apesar dos douradores de pílulas insistirem em dizer o contrário, 11,3%, neste ano, contra 10,9%, no mesmo período de 2018.
Salário mínimo em queda; desemprego estável, indício de que não cairá; informalidade em elevação. Essas são as perspectivas sombrias para mais de 4 milhões de trabalhadores que se encontram nessa situação.
É possível sonhar com desenvolvimento em um quadro tão sombrio, sem a menor perspectiva de se fazer o bolo crescer para depois dividi-lo? Eis a questão que está a desafiar o governador.
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