A aprovação da PEC do Orçamento, que inviabiliza quaisquer manobras visando a desvinculação total na execução orçamentária; e o recuo no valor do BPC e aposentadorias rurais praticamente faz desmoronar como castelo de areia o sinistro programa Guedes.
De cara, atira ao lixo a chantagem da suspensão do pagamento dos salários dos servidores federais, em caso de não aprovação da reforma da previdência, assim como frustra o sonho de manipular R$1 trilhão na hora de operar os números do ajuste fiscal.
Agora, ou Guedes assume o cargo de ministro da Fazenda, deixando de lado a postura até aqui adotada de 'cavalo de Tróia' da agiotagem gananciosa, ou vai cantar em outra freguesia, pois a Câmara Federal, e provavelmente o Senado fará também, o obrigou a administrar de acordo com metas e programas de governo.
E a reforma da previdência que vai sendo moldada é a cara da proposta do ladravaz temerário, ruim, mas menos pior que a do aventureiro Guedes, mas ambas sujeitas ao combate diuturno da classe trabalhadora na defesa dos seus direitos e na busca por punição aos sonegadores.
Há, finalmente, um dado positivamente hilário nesse episódio, a confirmar a sabedoria popular e seu dito que muito ajuda quem não atrapalha, daí ter sido de grande utilidade a ida do presidente da república ao cinema, desprezando qualquer articulação em favor do ardil de seu ministro da fazenda. Que assim seja sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário