Idiotas da objetividade

Tá difícil saber quem banca mais o trouxa, se Ciro Gomes com essa história de pós petismo ou seus seguidores que creem ter sido a vitória do Bolsonaro fruto da intransigência petista, que não quis apoiar o pedetista desde o primeiro turno.

Triste ver um candidato que sempre esteve no meio da tabela agora dizer que só não foi campeão porque aquele que ficou à sua frente deveria ter feito corpo mole, no caso, ter transferido seus votos àquele que não tem.

É como se o PT se retirasse da disputa e embarcasse na aventura cirista, significaria que Steve Banon não seria acionado, a máquina de campanha de Trump idem, assim como haveria uma transferência inédita de votos a um sem voto capaz de transformá-lo em favorito. Não dá!

Mas, pior é ver uma imensa legião de idiotas da objetividade afirmando que o PT foi o fermento que fez tufar a candidatura da extrema-direita, deixando seu anti petismo visceral falar mais alto e ignorando todo o trabalho de desconstrução política da legenda de Lula ao longo dos últimos 16 anos, acirrando-se após 2014.

Certamente nem votaram em Haddad, devem ter anulado o voto em protesto pela intransigência petista e certos que Boçalnaro é fenômeno eleitoral, embora o dito cujo liderasse todas as pesquisas, sem o Lula, desde quando começaram a surtir efeito as investidas contra o partido da estrela.

Claro que esse cenário pós petismo já nasce diluído no ar, até mesmo porque seu símbolo nem projeto tem para operar essa sandice. Assim como contou com os votos que não tinha, agora julga passado o único presente de resistência ao desmonte do Brasil em marcha. E ele nem nem...