Diz Lauro Jardim, em O Globo, que o Ministério Público está montando uma operação de despiste para que Fabrício Queiroz, ex-PM, ex-motorista e ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, também ex-amigo de décadas de seu pai, Jair preste declarações, hoje à tarde, sem ter o “incômodo” de cruzar com jornalistas.
São cinco entradas possíveis no prédio do MP fluminense, no Centro do Rio. Queiroz e seus advogados entrarão por uma delas e, no MP, garante-se que ele não será filmado ou abordado por jornalistas, diz Lauro.
Ao que parece, a única pessoa que, no Brasil, goza de todas as garantias contra conduções coercitivas, buscas e apreensão e quebra de sigilos bancário e fiscal e, até o de não “ser exposto” aos jornalistas.
Não foi dar os esclarecimentos – meio mês depois da revelação das movimentações financeiras de R$ 1,23 milhão em sua conta bancária, ontem. Mandou dizer que teve problemas não especificados de saúde e não poderia ir contar a “história plausível” prometida pelo senador eleito há dez dias.
Presidentes e ex-presidentes recebem inquéritos, denuncias, processos, e até penas de prisão e Fabrício, nada.
Nem mesmo há uma investigação formal sobre o caso.
Diz-se que a “história plausível” é que o homem de confiança do “mito” e de um dos “mito júnior” seria uma espécie de “agiota do gabinete”, emprestando dinheiro e recebendo-o com juros dos demais funcionários.
As transferências de dinheiro das filhas e da mulher, também funcionárias dos gabinetes de pai e filho, nesta versão, seriam para formar “capital de giro” para o “Banco Fabrício”.
É evidente que se o desejo de investigar extorsões e eventual “caixinha” formada com valores recebidos dos servidores de gabinete, a esta altura, as movimentações financeiras de Fabrício estariam sendo investigadas não apenas durante um ano, mas nos últimos cinco anos – dos dez que está agregado aos Bolsonaro – sobre os quais ainda incidem sanções penais.
E, nisso, certamente se poderia detectar os “dez cheques” que o presidente eleito diz ter recebido do auxiliar e, de outro lado, a entrada dos recursos que diz ter emprestado a ele.
É inacreditável, também, que Flávio e Jair Bolsonaro, por tantos anos, não tivessem percebido, nas suas barbas, a atuação de Fabrício como um agiota dentro dos seus gabinetes, ainda mais se tratando de companheiro de mesa e de pescarias.
O caso Fabrício, para os velhos amantes de cinema, bem que mereceria o título de “Investigação sobre um homem acima de qualquer suspeita.”
São cinco entradas possíveis no prédio do MP fluminense, no Centro do Rio. Queiroz e seus advogados entrarão por uma delas e, no MP, garante-se que ele não será filmado ou abordado por jornalistas, diz Lauro.
Ao que parece, a única pessoa que, no Brasil, goza de todas as garantias contra conduções coercitivas, buscas e apreensão e quebra de sigilos bancário e fiscal e, até o de não “ser exposto” aos jornalistas.
Não foi dar os esclarecimentos – meio mês depois da revelação das movimentações financeiras de R$ 1,23 milhão em sua conta bancária, ontem. Mandou dizer que teve problemas não especificados de saúde e não poderia ir contar a “história plausível” prometida pelo senador eleito há dez dias.
Presidentes e ex-presidentes recebem inquéritos, denuncias, processos, e até penas de prisão e Fabrício, nada.
Nem mesmo há uma investigação formal sobre o caso.
Diz-se que a “história plausível” é que o homem de confiança do “mito” e de um dos “mito júnior” seria uma espécie de “agiota do gabinete”, emprestando dinheiro e recebendo-o com juros dos demais funcionários.
As transferências de dinheiro das filhas e da mulher, também funcionárias dos gabinetes de pai e filho, nesta versão, seriam para formar “capital de giro” para o “Banco Fabrício”.
É evidente que se o desejo de investigar extorsões e eventual “caixinha” formada com valores recebidos dos servidores de gabinete, a esta altura, as movimentações financeiras de Fabrício estariam sendo investigadas não apenas durante um ano, mas nos últimos cinco anos – dos dez que está agregado aos Bolsonaro – sobre os quais ainda incidem sanções penais.
E, nisso, certamente se poderia detectar os “dez cheques” que o presidente eleito diz ter recebido do auxiliar e, de outro lado, a entrada dos recursos que diz ter emprestado a ele.
É inacreditável, também, que Flávio e Jair Bolsonaro, por tantos anos, não tivessem percebido, nas suas barbas, a atuação de Fabrício como um agiota dentro dos seus gabinetes, ainda mais se tratando de companheiro de mesa e de pescarias.
O caso Fabrício, para os velhos amantes de cinema, bem que mereceria o título de “Investigação sobre um homem acima de qualquer suspeita.”
(Fernando Brito/ Tijolaço)
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