Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 30 de dezembro de 2018

Diplomacia viralata



Noam Chomsky, talvez o mais ilustre estadunidense vivo, é incisivo em caracterizar a política externa do governo dos EUA como a maior fábrica de terroristas do planeta.

Por isso, quando o futuro governo brasileiro coloca-se de antemão ajoelhado diante dois interesses flibusteiros dessa vil política ianque, significa que dias piores estão chegando pra nossa convivência com o mundo porque assumimos subalternamente uma postura belicosa.

É preciso que haja reação política diante desses acordos costurados, como o comandado pelo celerado Mike Pompeo, chefe do Departamento de Estado dos EUA quando afirma, “Os Estados Unidos trabalharão com o Brasil para apoiar os povos da Venezuela, Cuba e Nicarágua que lutam para viver em liberdade contra regimes repressivos. Nós acolhemos o compromisso do presidente eleito Bolsonaro de erguer-se contra tiranos”.

Como se esses povos pedissem a famigerada ajuda que nada trará de bom como ensina a história e só quer impor sua vontade imperial a países que conquistaram duramente sua independência diante desses ditames emanados da predatória política externa do Tio Sam.

A Venezuela, por exemplo, tem como defender-se, principalmente depois que firmou acordo de cooperação com a Rússia, daí o cagão Trump, que já havia amarelado depois de ameaçar bombardear a Coréia do Norte e recuou após dura resposta do agredido, tentar usar o Brasil como bucha de canhão.

Como um país que notabilizou-se neste século por sua diplomacia civilizada, o Brasil corre risco de sofrer consequências imprevisíveis em sua estabilidade social caso queira comprar uma briga estranha à sua história, principalmente contra vizinhos cuja população dá respaldo aos seus governantes, ao contrário do que diz a máquina de propaganda estadunidense.

É mais um fator de preocupação que o novo governo ameaça legar à população, juntando-se ao fim do reajuste do salário mínimo, ao fim das aposentadorias pelo INSS, da estabilidade do servidor público concursado, aprofundamento do regime de semi escravidão nas relações trabalhistas, entre as várias iniquidades que virão junto com o fascista que o golpismo ajudou a nos impor.


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