O presidente foi eleito pelo voto popular, mas o aparato bélico que cercará sua posse lembra as solenidades de unção dos milicos que se impuseram à força no pós 1964.
Desgraçadamente, o eleito prefere o desfile de prepotência à festa cívica assistida desde 1985, quando finalmente tivemos a certeza que o ciclo da boçalidade estava esgotado com o fim do mandato do truculento João Figueiredo.
Pra piorar o décor sombrio da solenidade, o convidado mais ilustre é um genocida que tem como hobby bombardear creches e hospitais, além de ser tido no país que governa como um solerte larápio, daí precisando de todo esse aparato a lhe proteger.
Claro que o pior virá depois, no entanto, essa festa funesta é um cartão de apresentação do que será servido à população em forma de truculência administrativa contra direitos trabalhistas e conquistas sociais. Paciência, assim quis a maioria do eleitorado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário