Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Porque uma eleição sem Lula é fraude



Há pontos que são fundamentais à discussão no debate da sucessão presidencial: revogação de medidas anti populares do golpismo, como a revogação da CLT; democratização dos meios de comunicação e uma reforma tributária.

Não dá pra tergiversar a respeito desse ataque a direitos sociais conquistados e bruscamente ceifados por um governo carente de legitimidade, que levou à explosão da precarização do trabalho e maquiou a volta do desemprego.

A democratização da mídia é auto explicativa. Estão aí os detentores desse monopólio delinquente dando partida para fazer em 2018 o mesmo papel que tiveram em 2014, cujo fracasso eleitoral levou à operacionalização de um golpe que cassou a soberania do voto popular.

Já a necessidade de uma reforma tributária pode ser explicada com a citação de um ponto: a cobrança de imposto de renda sobre dividendos dos acionistas das empresas, só Brasil e Estônia praticam esse odioso privilégio. Esse ato de justiça aliviaria a carga tributária que pesa sobre os ombros dos mais pobres.

Há, por outro lado, pontos que setores da direita costumam jogar no ar como importantíssimos, mas que na prática não passam de diversionismo, como o fim da obrigatoriedade do voto, ou a redução da maioridade penal, algo polêmico mas que no momento torna-se inoportuno para a luta mais imediata de resgate do crescimento do país.

Por isso, é bom que o povo fique atento ao que será 'vendido' como redenção a fim de não consumir um produto estragado e assim não ajude a legitimar o golpe sufragando canalhas travestidos de salvadores da pátria.

Um erro em outubro terá duplo efeito nefasto: a absolvição do golpe e a legitimação daquilo que foi derrotado em 2014, que só está voltando agora porque um conluio entre mídia, judiciário e segmentos políticos derrotados naquela ocasião prepararam o terreno para transformar o próximo pleito em lavagem eleitoral do golpe.

Por isso, eleição sem Lula é fraude porque a derrota dos golpistas, em 2014, já anunciava as futuras derrotas deles em 2018 e 2022, sendo o golpe contra a democracia a medida que os conservadores utilizaram para barrar a vontade soberana do povo, a volta do ex-presidente, a qualquer preço. Urge reverter a patranha.

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