Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 12 de abril de 2015

Contra coxinhas e gangues midiáticas, o remédio é povo nas ruas


Arautos do escrevinhamento conservador já começam a mostrar serviço aos patrões, expressando seus mal disfarçados temores diante de novas manifestações das centrais sindicais contra essa ofensiva política da direita. Aparentemente, esses lacaios fingem pluralidade ao externar a opinião de parlamentares de esquerda que estariam preocupados com desgastes a partir de novos confrontos entre trabalhadores e aparelhos repressores diversos.

Conversa pra enganar trouxa. É unânime entre as verdadeiras legendas de esquerda que a hora é de botar o bloco na rua e desmascarar aqueles que posam de honestos e defensores dos trabalhadores, mas se trancam no legislativo para surrupiar direitos. Como o desmascaramento tende a agregar massa, então, esses mercenários midiáticos nada mais estão fazendo do que operar uma indecente operação abafa.

Tudo leva crer, no entanto, que a mobilização popular veio pra ficar. E não como passeio de coxinhas mobilizados por redes sociais financiadas por bandoleiros estrangeiros ou por essa mídia delinquente. O que está sendo gerado é muito movimento de rua contra o retrocesso político que ameaça os avanços do país, inaugurado com a aprovação do texto-base do famigerado PL Nº 4330, votado semana passada, motivando o primeiro ensaio de resistência.

Ainda há mais pontos da agenda conservadora, inconformada com a derrota de 26 de outubro, tentando se impor através do Congresso Nacional, repita-se. Há os arreganhos entreguistas de Serra e outros privatas contra a Petrobras; há a redução da maioridade penal e há principalmente a reforma política, cuja projeto com mais de sete milhões de assinaturas foi colocado à margem, dando lugar a um que dormitava nas gavetas parlamentares e foi reabilitado apenas pra neutralizar o efeito do clamor popular expresso naquele de iniciativa popular.

Portanto, às ruas povo! Quanto mais as gangues midiáticas sugerirem recuo, fica claro que é hora de ir mais à frente. Sempre. Até que reconheçam a derrota que o povo lhes impôs nas urnas e que reflete a vontade da maioria do povo brasileiro.

Nenhum comentário: