Em meus mais de 35 anos de serviço público jamais tinha visto uma equipe de planejamento errar cálculos para efeito de distribuir receitas entre os poderes, principalmente as ciosas equipes das quais fazia parte a economista Tereza Cativo, tida e havida como uma das baluartes na confecção dos orçamentos dos diversos governos tucanos no Pará, a partir de 1994, quando Almir Gabriel foi eleito governador. Podia-se até discordar da interpretação da lei que levava à distribuição dos recursos, porém, nunca foi captado um erro primário dessa monta.
Como tudo na vida tem uma primeira vez, eis que a Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Belém, sob o comando de Tereza, acaba de informar à Câmara Municipal que errou grosseiramente nos cálculos das receitas correntes líquidas do orçamento municipal pra 2014, erro esse que previa um repasse a mais pro legislativo na ordem de R$308 mensais. Ou seja, a partir da "correção" do equívoco a Câmara receberá trezentos mil reais a menos daquilo que aprovou em plenário e, pelo visto, sem qualquer avaliação que passe pelo plenário da CMB.
Diante da atual conjuntura turbulenta por que passam, tanto a prefeitura quanto a câmara, descumprimento de ordem judicial que determina pagar precatórios; ações mandando ex-presidentes devolver dinheiro que teriam sido pagos indevidamente a vereadores em forma de verba de gabinete e, principalmente, ano eleitoral, é inevitável ficar-se intrigado com o cometimento desse erro primário enquanto desempenho profissional, todavia providencial pois pode vir a tornar-se a salvação da lavoura à solução de uma série de embrulhos orçamentários em que estão envolvidos dirigentes da PMB e CMB. Ainda que de forma pouco convencional, do ponto de vista legal.
Um comentário:
Essa tereza cativo sempre foi desonesta e incompetente. se mantem nos cargos porque carrega o saco do outro desonesto e incompetente simao jatene. Muita gente sabe disso, mas não fala nada. Tem que haver seleção!
Postar um comentário