Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Requião quer mandato para ministro do STF


O senador Roberto Requião, do PMDB/Paraná, não faz parte daquele enorme contingente de parlamentares acuados diante da provisória hegemonia do Supremo Tribunal Federal.

Não faz parte, também, daquele conjunto de pusilânimes parlamentares, a que se referiu o professor Wanderley Guilherme dos Santos, quando sugeriu que se divulgasse amplamente a Teoria Política do moderno Maquiavel, o Ministro Ayres de Brito, que, sabe-se lá como, recomendou que as coalizões políticas se encerrassem assim que houvesse a eleição.

A “pusilanimidade” a que se refere o professor Wanderley deve caber, por exemplo, aos parlamentares responsáveis pelo congelamento (provisório) da CPI da Privataria.

Ou por aqueles que, como Michel Temer, segundo reportagem de Leandro Fortes na Carta Capital, prometeram aos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – e ao Robert(o) Civita que ele, o Robert(o), e o Chumbeta ou Caneta, do Senador Collor,  serão beatificados na CPI.

Ali, por causa desses pusilânimes parlamentares, “jornalista bandido é Santo”, numa adaptação da máxima do delegado Protógenes.

O senador Requião é de outra estirpe.

Ele acaba de propor Emenda à Constituição que altera o Artigo 101 da Constituição Federal para estabelecer mandato de oito anos para Ministro do Supremo Tribunal Federal.

Ministro do Supremo tem mandato na Alemanha, na África do Sul, na França, na Itália, na Espanha e em Portugal.

Não tem nos Estados Unidos, onde Ministro com Alzheimer vota até morrer.

O Ministro sem mandato de hoje, é uma das preciosidades que a Província extraiu do Estados Unidos, por obra e graça de luminares como Ruy Barbosa.

Faltou instituir o voto indireto.

Mas, ainda chegaremos lá.

Porque já temos aqui o que lá existe.

O Supremo decidir – ou tentar – eleição e escolher o Presidente da República.

Lá, os eternos Supremos ofertaram a Presidência ao Bush filho.

Aqui, ainda a concederão a um tucano.

Como no Paraguai.

A Elite sem voto copia os Estados Unidos para ficar igual ao Paraguai.
(Conversa Afiada)

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