Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

E agora?

Só um papelucho repugnante, como é a "Imundície Liberal", pra publicar artigo de nível tão baixo como esse de autoria de um cretino chamado Armando Soares, que já começa citando o degenerado Ives Gandra Martins, orfão do separatismo paulista abortado pela Revolução de 1930, e viga mestra do malufismo rapace e quadrilheiro. Diz a citação;
"Não sou nem negro, nem índio, nem viado, nem assaltante, nem guerrilheiro, nem invasor de terras. Como faço para viver nos dias atuais? Na verdade, eu sou branco, honesto, professor, advogado, contribuinte, eleitor, hétero... E tudo isso pra quê? Meu nome é: Ives Gandra da Silva Martins".
Fora os exageros a respeito das virtudes que passam longe do perfil desse auto-retratatado, faltou ainda dizer, "sou dissimulado" na medida em que as queixas contra determinados segmentos sociais secularmente desrespeitados pela classe da qual faz parte o reclamante, mal disfarçam seu viès escravagista, que quis dizer apenas isso: "negro", "índio", "viado" e "assaltante" é tudo a mesma coisa.
Melhor seria que fosse mais direto e declarasse, "Não quero mais viver em um país que arromba minha abarrotada despensa para servir um prato de comida a miseráveis que, até pouco tempo, só conheciam a lei da chibata; em um país que miseravelmente tem a petulância de demonstrar ter memória e resgata o direito a uma vida digna de populações que minha classe quase dizimou, bem como aos descendentes daqueles que nós barbarizamos sob as bençãos da Santa Madre Igreja; em um país que resolveu ter a audácia de abrir nossa escolas a essa patuléia, e nem temos mais um D. João VI para recolocar as coisas nos nossos eixos; um país que tem a petulância de abrir nossos bancos e obrigá-los a emprestar dinheiro pra essa ralé; um país que que demonstra 'insensatez' ao reconhecer que a terra é de quem trabalha; um país, enfim, que acha que todos somos iguais. Como faço, se nem para a terra dos meus ancestrais que me passaram esses ensinamentos posso ir, pois lá vive-se o padecimento de não se ter mais a quem explorar?"
E pensar que estamos no século XXI.  

2 comentários:

Anônimo disse...

Procurem saber com seus familiares quem é esse Armando Soares?? irão ficar estarrecidos!

Anônimo disse...

O cara é reaça até a alma, digno representante de uma elite que baba ovo aos que exploram o Pará.