Tudo é festa. Será?

Segundo declarou o neuro cirurgião Douglas Vasconcelos, que trabalha no Hospital Metropolitano, aquele hospital está há seis meses sem um tomógrafo, portanto, impedido de proceder cirurgias de alta complexidade dessa especialização, concluindo-se disso que quantas tragédias deixaram de ser evitadas por absoluta omissão do governo do estado.
Seguramente, o conserto desse tomógrafo é infinitamente mais barato do que o governo gastará para patrocinar a Imperatriz Leopoldinense no carnaval carioca de 2013. E até mais barato do que os R$2 milhões gastos em um convescote que ofertou o Mangueirão como campo de treino para uma eventual seleção que caia na chave de Manaus, na próxima Copa do Mundo.
Enquanto isso, na rodovia que passa em frente ao Metropolitano continuam acontecendo dezenas de acidentes semanalmente, sabendo-se lá quantos adentram aquele hospital necessitando passar por uma tomografia que oriente um procedimento cirurgico. Infelizmente, se depender de Simão Lorota, nunca saberemos a extensão desse drama, pois está mais do que evidente que suas prioridades são bem mais hedônicas. Lamentável!
(Declarações do médico extraidas do DOL)