Se não fossem Lula e Dilma, esse seria o Brasil de hoje. Mas o povo brasileiro, inteligentemente, expulsou a Corrupta, FHC, Serra e Índio da Costa para todo o sempre, amém!

Em mais um dia de greve geral, milhares de pessoas foram às ruas da capital grega protestar contra arrocho

Atenas — Um homem de 66 anos morreu ontem em consequência de um ataque cardíaco sofrido durante manifestações de protesto, na capital grega, contra as medidas de austeridade adotadas pelo governo. Identificado apenas como um militante comunista, ele foi hospitalizado, mas não resistiu, segundo informações do Ministério da Saúde. O incidente ocorreu durante uma greve geral de 24 horas, convocada pelos dois maiores sindicatos trabalhistas, que levou milhares de pessoas às ruas. Houve choques com a polícia, que usou gás lacrimogêneo para dispersar grupos de manifestantes nas proximidades do Parlamento. Nos confrontos, outras cinco pessoas, incluindo dois policiais, ficaram feridas.

O movimento interrompeu a maior parte da atividade econômica no país. Os serviços públicos e os transportes, como metrô, trens e táxis, foram fortemente afetados. Nos aeroportos, muitos voos foram cancelados, e lojas do centro da capital fecharam as portas. Foi a quarta paralisação geral deste ano e a segunda em menos de três semanas. O alvo imediato dos manifestantes era a decisão do governo de cortar mais 11,5 bilhões de euros na despesa pública para ajustar o orçamento e, assim, garantir o recebimento da próxima parcela de um programa de socorro financeiro, no valor de 130 bilhões, da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Para os sindicatos, uma nova onda de cortes nos salários e aposentadorias irá apenas piorar a situação do país após cinco anos de recessão, o pior período de retração econômica desde a 2ª Guerra Mundial. “Eles cavaram nossas covas, jogaram-nos dentro e estamos esperando por um padre para que leia as últimas preces”, disse Konstantinos Balomenos, um trabalhador de 58 anos, cujo salário foi cortado pela metade, para 900 euros, e tem dois filhos desempregados. “Estão pedindo para que a gente pague pelo que os políticos desviaram.”

Fogo
Protestos contra políticas de austeridade também ocorreram na Espanha. Em Madri, milhares de pais, professores e alunos se manifestaram contra os cortes na educação feitos pelo governo espanhol para reduzir o deficit público. Movimentos com o mesmo objetivo ocorreram também em outras cidades espanholas. Determinado a reduzir o desequilíbrio orçamentário, o governo anunciou ajustes de 150 bilhões de euros entre 2012 e 2014. O gasto público em educação foi reduzido em mais de 1 bilhão de euros em 2012 e as escolas contam este ano com 3 mil professores a menos do que no ano passado.

Em Roma, um desempregado de 55 anos ateou fogo ao próprio corpo em frente ao palácio presidencial. Socorrido, foi levado ao hospital com queimaduras sérias, mas não corre risco de vida. Nascido na Romênia e vivendo há 14 anos na Itália, ele tentou se matar depois de tentar várias vezes pedir ajuda a autoridades do governo.
(Aposentado Invocado)