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Segundo Zé Carlos avalia em seu blog, o apoio do PDT em Belém a Edmilson é consequência do ódio do presidente pedetista e separatista, deputado Giovanni Queiroz, ao integracionista Zenaldo. Se fosse só isso o caminho seria a neutralidade, pois Edmilson também não era um separatista no plebiscito.
Penso que o PDT começa a pensar nacionalmente que espaços ocupar no governo federal, principalmente depois dos bons resultados obtidos pelo PSB nessas eleições, que levaram a legenda socialista tornar-se alternativa da direita em um até aqui pouco provável embate com a candidatura petista às próximas eleições presidenciais, mesmo assim  uma alternativa que não deixa de povoar os sonhos de Aécio Neves e Ciro Gomes.
Hoje, o diretório nacional do PDT reverteu a decisão do PDT regional de São Paulo, que havia decidido apoiar o tucano José Serra na capital paulista, deslocando esse apoio ao candidato petista Fernando Haddad. Duas decisões importantes, portanto, capazes de fazer do partido do ministro Brizola Neto um interlocutor mais próximo do Planalto. Resta saber como será feito o isolamento dos senadores Cristovam Buarque e Pedro Taques, adversários do governo federal muitas vezes mais ferozes do que muito político da direita.