A Rede Globo escalou a experiente Mirian Leitão pra tentar aplicar um verniz de verossimilhança à fantasia da colunista Malu Gaspar contra Alexandre de Moraes.
Desconfio que deu ruim e a emenda ficou pior que o soneto e só reforçou a constatação que Malu segue sob espasmos lavajatistas, principalmente agora em que Moro é desmascarado como chantagista.
Mirian envereda pela trilha da necessidade ética do STF também possuir um código de conduta, aliás, como o atual presidente da nossa Suprema Corte está a propor, fazendo a ressalva que Gilmar Mendes e o próprio Alexandre serem contrários.
Claro que Leitão jamais derraparia à ilação que acusaria os citados de legislarem em causa própria, basta a citação da polêmica e o resto fica por conta dos leitores; apenas reforça que a reunião do ministro Moraes com o presidente do BC, nem en passant deveria tratar do tema Master.
Lançado o veneno, é nítida a finalidade da intervenção de Mirian no sentido de manter incólume a sempre estranha ética jornalística global, que acusa e exige do acusado que apresente provas de que não fez aquilo que foi acusado; assim o bandidão Sérgio Moro, um togado venal, virou paladino da moralidade no caso Lula, quando acusou, sem provas, o atual presidente da República de ser dono de um imóvel e exigiu dele que provasse o contrário.
Assim, Malu Gaspar segue impávida na sua leviandade, a emissora preserva sua ética de conveniência e o ministro alvo de ataques torpes, nitidamente com o intuito de desviar a atenção da sociedade a fim de preservar a devassidão legislativa promovida pelos Liras da vida, com aval do banqueirismo suspeito de cumplicidade com o PCC e blindado por esse jornalismo de péssima qualidade, onde os 'intocáveis' sempre devem ser preservados. Nada de novo no front.

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