Definitivamente, essa labiríntica forma de burlar o princípio constitucional da Transparência, através de emendas ao orçamento da União via Pix, não pode ultrapassar o presente exercício.
São artifícios que nada mais fazem do que burlar a prestação de contas que devem fazer entes públicos, como prefeituras, secretarias, sejam estaduais ou municipais, entre outros, ao apagarem os rastros desse dinheiro.
Não faz um ano, empresários paraenses e secretário estadual do Pará foram presos por conta do desvio de recursos que seriam para obras, tomando outro rumo que não o atendimento daquilo que deveria constar em algum programa de governo.
É o que permitem as tais das emendas pix, um primor de dissimulação que o trato desonesto do dinheiro público enseja, onde rubricas são ignoradas e contas que recebem os recursos evaporam-se em pouco tempo, sem deixar rastro, repita-se.
Por acaso, um site noticioso cá do estado informa que a deputada Elcione Barbalho(MDB) é campeã na apresentação desse tipo de emendas, seguida de perto pela também barbalhista, Dilvandra Faro e pelo furibundo oposicionista Eder Mauro(PL), que nessas horas mostra-se um convicto amante do orçamento governista.
Foi justamente uma emenda da deputada Elcione que foi desviada e levou uma chusma de malandros pra cadeia, sendo que os processos correm em segredo de justiça, mas, tudo leva crer, correm; como esse há inúmeros, dezenas de casos semelhantes onde o dinheiro público vira butim de corsários travestidos de parlamentares, que ainda posam de vítimas quando flagrados em delito. Não dá!
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