A justiça do Trabalho, atendendo denúncia, colocou o dedo na ferida e deu um chega pra lá na prefeita de Floresta do Araguaia, sudeste paraense, Marjorri Santiago, que praticava assédio moral e eleitoral contra servidores municipais.
Certamente não se trata de caso isolado, mas prática que deve entrar em produção de casos em quantidades industriais a partir de agora, quando efetivamente começa a esquentar o período eleitoral com as cogitações de candidaturas às respectivas convenções partidárias.
Esqueci acima de mencionar a legenda da dita prefeita assediadora, talvez em ato falho que pressupõe ser a referida prática marca registrada, Marjorri é do MDB, o partido hegemônico eleitoralmente no Pará, não por acaso o partido do atual governador do estado.
Obtendo resultado aquém do projetado por seus dirigentes, nas eleições municipais de 2024, calculava que faria cerca de cem prefeitos nas 144 cidades paraenses e fez uns setenta, o MDB deve cair em campo lançando mão de todas as suas armas, afinal, sua candidata majoritária tropeça nos números desfavoráveis nas pesquisas.
Assim, assédio moral e eleitoral a servidores municipais onde o prefeito é do MDB, no melhor estilo 'Candango do Ypê'( "ou dá ou desce") será apenas um item desse cardápio eleitoreiro; juntar-se-á a outros igualmente delinquentes, como vimos em público o escândalo de obrigar servidores estaduais a vestir a camisa da legenda e participar de evento partidário; a farta distribuição de ventarolas na procissão do Círio com o nome da candidata emedebista ao governo; mais recentemente, precisamente domingo passado(23/11), delinquiram à luz do dia fornecendo as peças do mosaico que a torcida remista exibiu, constando os nomes dos irmãos Barbalho, candidatos às próximas eleições, assim como o da candidata ao governo. Enfim, tudo parte desse jogo sórdido e eleitoreiro.
(Informações e foto extraídas do site G1/Pará)
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