Quanto mais o governador do estado de São Paulo nega ser candidato à próxima sucessão presidencial, mais faz discurso de candidato da oposição.
Sua candidatura até aqui tem sido uma exigência do capital financeiro, cuja principal bandeira política é derrubar aquele que faz o país crescer e tornar-se uma das maiores economias do mundo inserindo os pobres no orçamento.
É verdade que há um impasse no meio desse dilema oposicionista, qual seja a possibilidade real do voo mais alto do governador levar a duas derrotas: a perda do governo de São Paulo e a derrota presidencial, pois, como é sabido, banqueiros não ganham eleições.
Como uma parcela dessa elite voraz, que se acha proprietária do orçamento público, crê ser muito difícil derrotar Lula, ano que vem, já há uma preparação para 2030 e uma somatória de forças para que mantenham essa maioria reacionária que caracteriza o atual Congresso.
Sonha, essa parcela da elite, com a possibilidade de sepultar as últimas grandes conquistas ainda inscritas na Constituição de 1988, desfigurando-a definitivamente e perpetrando a vitória do neoliberalismo contra o texto consagrado naquele ano, com o fim do SUS, do funcionalismo público e dos direitos sociais ainda vigentes. Na verdade, um pesadelo para o povo brasileiro.
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