terça-feira, 10 de junho de 2025

O prefeito que quer ser déspota


Uma empresa estabelecida a 800km de distância atuar na capital no sistema de guincho no trânsito de Belém é, no mínimo, inusual.

Para falar português mais claro, trata-se de transação com todos os indícios de serem tenebrosas na medida em que trata-se de um serviço onde muitas empresas legalmente estabelecidas na capital são capazes de operar.

É mais uma daquelas ações onde o administrador da coisa pública imagina que, ao ser investido em um mandato eletivo outorgado pela população, tem carta branca para tomar iniciativas que contrariam até princípios fundamentais da administração pública, como impessoalidade e eficiência.

Lamentavelmente, essa tem sido a prática reiterada do atual alcaide da capital, conforme constatamos estarrecidos quando foi amplamente noticiado que o Poder Executivo enviou mensagem ao Poder Legislativo para que este abrisse mão de suas prerrogativas constitucionais, delegando-as ao prefeito.

Ah, se o Ministério Público estadual fosse atuante como exigem suas funções...

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