Analistas de sites progressistas indignados com a votação que derrubou o decreto do IOF, contando com votos de integrantes da base do governo, cobrando a exoneração dos ministros filiados aos partidos desses parlamentares.
Calma aí, pessoal. Esse é um momento que vai exigir toda a sabedoria de Lula no trato da questão, visto que o pior cenário projetado como hipótese após as eleições de 2022, materializou-se nessa votação e na derrubada dos vetos que ensejaram a majoração nas contas de luz.
Em 2016, quando Dilma foi afastada por obra e (des)graça de um processo de impeachment liderado pelos gangsters Michel Temer e Eduardo Cunha, um dos primeiros "aliados" do governo a declarar voto favorável ao afastamento da presidenta foi o emedebista José Priante(PA).
E a razão alegada pelo parlamentar da bancada do garimpo ilegal foi, 'em dois anos do seu segundo mandato, a presidenta não recebeu em audiência nenhum parlamentar', isto é, independente das iniciativas, da provável eficiência administrativa, o que importava pro parlamentar era um papo tête a tête.
Sair canetando ministro de forma furibunda, com efeito, só fará aguçar o corporativismo e isolar mais ainda o governo sendo, então, o momento para ter serenidade e não o oposto, até mesmo porque o quadro eleitoral próximo ainda está nebuloso e muitos dos que hoje votam contra o governo, mesmo dizendo-se aliados, ainda não sentiram na pele os riscos que podem correr.
O melhor a fazer, creio eu, é tratar cada caso regional, local, de interesses particulares individualmente, no melhor estilo dividir para enfraquecer, afinal, a fidelidade jurada eternamente a chefões dessa máfia dura até o momento que o cabra vê a derrota que pode sofrer pintada em cores vivas por colocar-se contra o governo, sendo essa percepção da força do governo o remédio para a cura de recalcitrantes.
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