Segundo levantamento a respeito do custo da cesta básica, a dita cuja teve seu preço aumentado em 26%, no Pará, durante o 1º trimestre deste ano(R$422,00; enquanto no Maranhão chega a custar R$298,44).
Chama a atenção esse fato levando-se em conta ser o Pará um estado produtor de commodities, logo, tendo a tendência a abastecer sua população com aquilo que produz.
E não se está falando de minério de ferro, nosso mais rentável produto da balança comercial, mas do pescado, da carne bovina, a de frango, com larga produção em nosso território, mas aqui vendido a preço proibitivo.
Com uma das três piores rendas per capita do país, detentor de uma das maiores clientelas do Bolsa Família, embora seja o 11º em densidade populacional, o Pará necessita urgentemente de uma política econômica que atenda os interesses da nossa população, inclusive com abastecimento da cesta básica a preços decentes.
Nesse sentido, foram oito anos de frustrações e oba oba de um governo descompromissado com nossos altos interesses, enquanto setores poderosos ditavam quais prioridades deveriam merecer atenção. Resultado: aumento do garimpo ilegal, das invasões em terras de povos originários, avanço desordenado da mineração e da pecuária. O povo virou apenas um detalhe.
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