sexta-feira, 6 de junho de 2025

Dentro do esperado


Comparar o nível do jogo Brasil x Equador com o jogo visto pouco antes, entre Espanha(5)x(4) França é algo totalmente despropositado.

Despropósito maior ainda quando se refere ao Brasil, que estreava seu quarto treinador, Carlo Ancelotti, nas eliminatórias atuais, fora de casa e contra o vice líder da competição.

Sim. Era a estreia do treinador, enquanto Didier Deschamps, treinador da França, já está no cargo há cerca de dez anos; e Luis de La Fuente, técnico da Espanha, treina a equipe desde o fim do último mundial.

Os comentários durante a transmissão do canal SPORTV afirmaram que não houve qualquer evolução, que a seleção continuou jogando mal, sendo dominada(exagero) e com alguns jogadores rendendo bem abaixo do que jogam em seus clubes.

No entanto, mesmo com a maior posse de bola da seleção equatoriana, as principais chances de marcar gol foram do Brasil, com Richarlison furando, após receber passe açucarado de Vini Jr na entrada da pequena área; e Gerson, que poderia ter chutado pois estava só, mas preferiu passar a bola para Vini marcado.

Foi pouco? Claro. Porém, melhor que o Equador, que não exigiu nenhum esforço mais pesado do goleiro Alisson, o que por si já mostra uma leve evolução do jogo em equipe, após três treinadores(Diniz, Dorival e o interino Ramon), que se mostraram incapazes de fazer com que defesa, meio campo e ataque atuassem como partes integrantes de um mesmo conjunto.

Já foi possível ver o ataque ajudando na marcação, na saída da bola, o meio aproximando-se do setor ofensivo, principalmente Gerson e Casemiro, faltando apenas mais participação dos laterais. Nada maravilhoso, no entanto, já esboçado e dando esperanças de evolução, principalmente com a aquisição de mais entrosamento, mais opções de escalação desde que entre essas opções não esteja Neymar Jr. 

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