Ao longo dos seus quinze anos de existência, o programa do governo federal, Bolsa Família, evitou mais de 700 mil mortes e 8 milhões de internações hospitalares, efeitos sentidos principalmente entre crianças menores de cinco anos de idade, e idosos com mais de 70 anos.
Esta constatação é fruto de um estudo conjunto entre a Fiocruz, Universidade de Barcelona e Universidade da Bahia, que rendeu um artigo publicado dia 29 último, na revista The Lancet Public Health.
Fora a constatação, mais uma, da eficácia social do Bolsa Família, programa mundialmente reverenciado, estamos diante de uma trágica ironia resultante de duas visões totalmente opostas de mundo, de administração pública e trato sério do erário.
Enquanto o Bolsa Família salvou 700 mil vidas através do socorro do dinheiro público a quem mais precisa; durante a pandemia, mais de 700 mil brasileiros morreram quantos, sabe-se lá, em situações que poderiam ser contornadas caso o governo extremista não tivesse optado por tirar vantagem pessoal da dramática situação.
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