Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 20 de abril de 2025

Gratidão, não. Sensatez, sim


Não se pode, evidentemente, cobrar gratidão daquela ala mais infantilizada do PSOL, a qual pertence o deputado Glauber Braga, pela salvação do mandato deste por articulação do deputado petista Lindbergh Farias.

Mas, questionar esse ecologismo adolescente é dever de quem consegue discernir o que é legítimo enquanto defesa do meio ambiente, como algo bem diferente de certos movimentos que aparentam o que não são.

Assim, é legítimo o direito daqueles psolistas assinarem manifesto contra a exploração de petróleo na margem equatorial no subsolo brasileiro fazendo coro ao lobo em pele de cordeiro Greenpeace, porém, é preciso mostrar certas nuances desse protesto.

Por exemplo, que esse petróleo já está sendo extraído há muito por gigantes multinacionais em território das guianas, sem que o Greenpeace e seus acessórios manifestem-se contra, o que legitima o direito da Petrobras de fazer o mesmo, em nome da soberania brasileira.

Cobrar um programa de transição energética, na perspectiva da superação da era dos combustíveis fósseis é legítimo, porém, exigir que o Brasil abra mão das suas reservas naturais, no momento em que o petróleo ainda é um ativo fundamental na guerra comercial, é erro estratégico trágico.

O Brasil precisa desesperadamente de reservas petrolíferas para superar a armadilha que os ladravazes Temer e Bolsonaro colocaram o país, quando quase inviabilizaram o refino no país. Para retornarmos ao mais próximos que alcançamos até 2016, auge do pré-sal, necessitamos de produção em grande escala para voltarmos a ser competitivos. E esse entendimento podemos cobrar não só dos psolistas, mas de todos os brasileiros sãos.

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