Lula se disse “satisfeito” com o andamento das obras em Belém, falou do legado da COP30 e descreveu a importância de a conferência ser sediada na Amazônia. “Não é fácil tomar uma decisão de fazer um evento da magnitude de uma COP no estado do Pará. Ou qualquer outro estado que não fosse São Paulo ou Rio de Janeiro”, pontuou.
“Esse país precisa ter coragem de levantar o pescoço e dizer que quer fazer as coisas. Porque nós queremos mostrar o Brasil do jeito que ele é e o estado do Pará é um estado importante nesse país […] Por teimosia, eu resolvi que o estado do Pará iria fazer a COP”, afirmou o presidente, ao enumerar as melhorias que serão herdadas, posteriormente, pela população paraense.
Lula se disse “satisfeito” com o andamento das obras em Belém, falou do legado da COP30 e descreveu a importância de a conferência ser sediada na Amazônia. “Não é fácil tomar uma decisão de fazer um evento da magnitude de uma COP no estado do Pará. Ou qualquer outro estado que não fosse São Paulo ou Rio de Janeiro”, pontuou.
“Esse país precisa ter coragem de levantar o pescoço e dizer que quer fazer as coisas. Porque nós queremos mostrar o Brasil do jeito que ele é e o estado do Pará é um estado importante nesse país […] Por teimosia, eu resolvi que o estado do Pará iria fazer a COP”, afirmou o presidente, ao enumerar as melhorias que serão herdadas, posteriormente, pela população paraense.
COP na Amazônia
O presidente lembrou que a Amazônia é tema central nos debates entre os países desde a primeira COP, mas que a floresta não é visitada pelos estrangeiros, embora estejam sempre dispostos a opinar sobre ela. “Aí você pergunta para o cara: você conhece a Amazônia, você já foi na Amazônia? Não. E por que dá tanto palpite sobre a Amazônia?”, ironizou o petista.
“Então eu resolvi ser desaforado: essa COP vai ser na Amazônia para vocês conhecerem a Amazônia tal como ela é, conhecer o povo do Pará tal como eles são. Saber que a gente quer proteger a Amazônia […] mas tem que saber que, embaixo de cada copa de árvore, tem um ser humano vivo que mora lá. São 29 milhões de pessoas que moram na Amazônia”, acrescentou, antes de reiterar que os países ricos precisam financiar a descarbonização do planeta.
Mesmo lamentando as alterações na política ambiental dos Estados Unidos após a chegada do republicano Donald Trump à presidência em Washington, Lula assegurou que o Brasil seguirá buscando desmatamento zero até 2030.
“Nós não somos ricos como vocês, mas temos mais responsabilidade do que vocês. E queremos cuidar do nosso povo com o planeta limpo, queremos o ar saudável, queremos água boa para beber e queremos não ter calor exagerado”, criticou o presidente.
Obras em Belém
Mais cedo pela manhã, Lula conheceu o Parque da Cidade, espaço que vai receber a COP30. Com mais de 500 mil m², além de uma área paisagística de 50 hectares, trata-se do maior empreendimento urbano em execução no Pará. Os investimentos giram em torno de R$ 980 milhões e 74% das obras estão concluídas.
No ano passado, o BNDES liberou R$ 255 milhões para promover a urbanização integrada de favelas e periferias em Belém, o maior projeto nesse sentido já apoiado pelo banco.
O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, é o encarregado da infraestrutura da COP30. De acordo com ele, “o conjunto de obras estruturantes vão redefinir, fortalecer definitivamente, a estrutura socioeconômica, empresarial, de turismo, do estado do Pará e da cidade de Belém”.
(Agência PT de Notícias)
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