Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 15 de dezembro de 2024

O bilhete do poeta


Em um bilhete que circula nas redes sociais, dirigido pelo poeta João de Jesus Paes Loureiro ao governador Helder Barbalho clamando pela não extinção da Fundação Cultural do Pará, em certo trecho o poeta acusa a atitude do governador de adepta do estado mínimo.

Penso que o poeta ficou perplexo de ver o filho de um emedebista histórico, que pode ser acusado de vários deslizes, porém, jamais de adepto do neoliberalismo parido pelo infame Consenso de Washington.

À margem dos laços familiares entre o ex governador e o atual, está a trajetória pessoal de Helder, em tudo bem distante do pai e muito mais próxima de Michel Temer e o então presidente da Câmara Eduardo Cunha, os dois, junto com Aécio Neves, artífices principais do golpe de 2016, que depôs uma presidenta da República séria para colocar no poder uma quadrilha de malfeitores na presidência, a fim de impor ao povo o famigerado receituário neoliberal que havia sido derrotado nas urnas.

Enfim, a sensação que fica é que o nosso grande poeta malha em ferro frio, pois, tanto o pai do atual governador que criou a Fundação quanto o poeta, seu primeiro presidente, orientam-se por cartilha bem diferente daquela que orienta Helder, este um golpista de primeira hora. Paciência!

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