A entrevista com o governador paraense Helder Barbalho, publicada hoje pela Folha de São Paulo, não pode ser desvinculada das declarações dadas por Michel Temer, em Nova York.
Se o ilegítimo afirmou que o atual governo não tem projeto, o governador foi arrogante, esnobando a possibilidade de ser vice na chapa para a reeleição de Lula superestimando o tamanho do MDB.
Menos, governador, menos. Seu partido saiu menor nessas eleições porque deixou de ser líder no úmero de prefeitos eleitos, algo que não ocorria desde 1988, sendo superado pelo PSD presidido por Gilberto Kassab.
Mesmo no Pará, onde Helder arrota vitória avassaladora, seus números são bem mais modestos do que o governador projetou antes das eleições; dos cem prefeitos que tencionava eleger, nos 144 municípios do estado, ficou quase duas dezenas abaixo desse número.
Pra encerrar, o PT despreza veementemente suas lições de catitu, ao sugerir que Lula se distancie das agendas ideológicas e assuma uma posição mais pragmática, talvez, tipo o que o governo do Pará fez, ao submeter-se ao comando da mineração predatória e do agro que tenta dizimar nossos biomas.
A única coisa positiva dessa desastrada entrevista foi mostrar que Helder ainda vive o delírio golpista de 2016, alienado do fato que seu chefe, o usurpador, foi enxotado do governo repudiado por 95% do povo brasileiro; mesmo assim, agindo como um colérico Aguirre, o governador investe furibundo contra a realidade olhando-se no espelho e vendo ao fundo o povo brasileiro de joelho a seus pés. Não dá!
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