Pelo que dizem os sites progressistas, o dia de ontem, 7 de Setembro, será um divisor de águas no gesto e retórica da extrema direita.
Estaria sendo enxotado pela porta dos fundos o estilo Bozo, que junta o milicianismo dos inquéritos pré fabricados, retórica boçal dos pátios de quartéis e pregação falsária de mercadores da fé; dando vez à lábia que promete o céu na terra e paz de espírito através de ensinamentos de auto ajuda camuflada.
Personalizando. Sai(de fininho e paulatinamente) Jair Bolsonaro e entra Pablo Marçal, com um discurso mais light, mais convincente e menos agressivo, pelo menos quando dirigido ao público em geral.
Jair, com grande instinto de sobrevivência, já percebeu e trata de tomar providências adotando uma postura ambígua estando tanto com Ricardo Nunes, de quem indicou o vice; mas, também, nada fazendo em relação ao enorme naco do gado que migrou para a candidatura de Marçal, alheios ao que o chefe decidir.
Bozo prega uma guerra física sem tréguas pra exterminar o inimigo; Já Marçal fala em uma "guerra espiritual", certamente usando a persuasão labiosa a fim de manter sob seu domínio o povo desesperado que procura abrigo em templos chefiados por charlatães da fé e, pelo visto, vai obtendo êxito, não por acaso evita disputa com Lula, este um líder popular que possui os antídotos contra farsas diversas. Promete!
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