Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

“Não é milagre e tem explicação. O Estado brasileiro retomou seu papel de indutor da economia”,


Vinicius Torres Freire, colunista da Folha, diz que o PIB tem melhor triênio desde 2013 e não sabe a razão. Com todo respeito que lhe tenho, ofereço uma humilde e rápida contribuição.

1) Não é milagre e tem explicação. O Estado brasileiro retomou seu papel de indutor da economia, especialmente com a política fiscal.

2) Foram restabelecidos os pisos constitucionais da saúde e educação, injetando recursos consideráveis na assistência ao povo brasileiro; o salário mínimo passou a ter reajuste real, tendo efeito importante na renda do povo e, especialmente dos aposentados.

3) A tabela do imposto de renda foi reajustada, isentando quem ganha até dois salários mínimos. O Bolsa Família teve aumento com recursos para crianças e adolescentes. A dívida das famílias foi renegociada através do Desenrola.

4) O crédito aumentou, com juros subsidiados, principalmente para o agronegocio e agricultura familiar. O BNDES também voltou a cumprir seu papel, ajudando setores importantes da economia.

5) O incentivo a indústria foi retomado, assim como os investimentos com efeito mais rápido na atividade econômica, como Minha Casa Minha Vida, que aqueceu a construção civil, geradora de milhares de empregos.

6) Isso fora outros programas que desoneram a renda da população brasileira, que ganha em média, majoritariamente, até dois salários mínimos. Cito aqui o Farmácia Popular, o Mais Médicos, o FIES… Tudo é renda, dinheiro circulando na economia com efeito multiplicador.

7) Em um país populoso como o nosso é impossível não ter efeito no crescimento do PIB. É economia popular que está gerando riqueza. Os pequenos negócios, o comércio, os serviços. A inflação caiu de 12% em abril de 2022 para 4,62 em dezembro de 2023 e continua caindo.

8) No acúmulo, até julho de 2024, a inflação foi de 2,87%, a menor desde 1998. Essa política poderia ser mais ousada, não fosse a estratosférica taxa básica de juros, que não se justifica e drena do orçamento público quase 700 bilhões por ano.  Não é gastança, é estratégia de desenvolvimento.

9) O PIB de 2024 vai crescer mais que de 2023. Se acertarmos a política monetária e a Faria Lima parar de atacar a política fiscal, 2025 será ainda melhor. Esse é o compromisso do governo Lula, que foi eleito para governar para o povo.

(Agência PT)

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