O governador Helder Barbalho, do Pará, cobra do governo federal tratamento semelhante dispensado ao Rio Grande Sul, vitimado por enchentes, às queimadas ora ocorridas na Amazônia.
Com efeito, a tragédia gaúcha derivou predominantemente de fenômenos naturais, embora agravada por incompetência administrativa; enquanto cá no Pará, mais de 90% das queimadas deriva de ações criminosas de predadores do meio ambiente.
Nesse sentido, pode-se afirmar que o tratamento dispensado por orgãos da administração federal é proporcionalmente igual ao dado ao RS, cá no Pará, até mesmo porque, tanto lá como cá, a índole neoliberal dos dois governos estaduais contribuiu muito para o agravamento de ambos sendo, mais uma vez, a mão do estado brasileiro que irá conduzir a solução do problema.
Ao passar a bola para Lula, fica clara a incapacidade administrativa e acumpliciamento com os desmatadores que tipificam o comportamento de Helder Barbalho, expressado inequivocamente em pronunciamento feito em Cuiabá, durante evento promovido pelo segmento, quando Helder falou do seu empenho em unir o agro e a preservação, enquanto setores desse mesmo agro tocavam fogo na floresta. Lamentável!
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