A seis meses da escolha do sucessor de Arthur Lira(PP/AL) na presidência da Câmara Federal, o líder do governo na Casa informa que Lula não irá interceder na escolha.
Penso ser absolutamente desnecessária a informação por motivos óbvios, afinal, trata-se de decisão interna corporis, onde todos os eleitores têm lado e devem guardar discrição na relação com outros poderes.
Em uma Câmara dotada de número expressivo de boçalnaristas, Lula tem feito das tripas coração para governar sem que seja atropelado pelas pautas de costumes conservadores, na hora de fazer aprovar temas do governo.
A composição ministerial, que tantas lamentações causou na hora de abrigar aqueles que poderiam garantir a governabilidade, terá que ser necessariamente levada em conta nesse momento tão importante, talvez marcado pela tolerância do possível, em lugar do desejável.
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