Enfim o STF pôs termo à teratologia político/administrativa, criada pelo famigerado orçamento impositivo onde os parlamentares apresentam e aprovam emendas no parlamento, dão um chega pra lá nos ministros de estado e se apropriam indevidamente do dinheiro do Poder Executivo.
Criação aberrante do nauseabundo Eduardo Cunha, esse ardil macabro acabou aperfeiçoado em sua delinquência pela dupla Jair Bolsonaro e Arthur Lira, impondo ao país quatro anos de navegação em águas mais turvas que as do rio Sena, na verdade, no esgoto fascista pós golpe de 2016, estabelecido a partir de 2018.
Hoje o Supremo cobrou simplesmente que se reconhecesse que o rei está nu, em vez de ficar elogiando seu traje fictício. Vale dizer, o ministro do STF, Flávio Dino, simplesmente exigiu respeito ao basilar princípio da administração pública tupiniquim, o da transparência, que obviamente não havia e não há, daí a farra lírico/boçal que atravessou os governos. Antes tarde do que mais tarde!
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