Logo após o macuqueiro Eduardo Cunha, à época presidente da Câmara Federal, aprovar o famigerado orçamento impositivo começou a tramoia que resultou no impeachment de Dilma Rousseff.
Hoje, quando aquela pilhagem evoluiu para o tal orçamento secreto e posto em prática com as emendas pix, os demais poderes da República resolveram enfrentar finalmente essa monstruosidade que usurpa competência do Poder Executivo, simplesmente porque o atual presidente brasileiro, tal e qual Dilma, respeita o princípio da transparência no serviço público.
Minimamente resgatado o respeito a esse princípio, constatou-se, ainda, que Arthur Lira, hoje o líder do bando outrora comandado por Cunha, percebeu ser impossível pelas vias tortuosas do legislativo atingir ao atual presidente com a canalhice perpetrada contra Dilma, Lula possui uma base de sustentação parlamentar composta por um número superior ao exigido para abertura de eventual processo de impedimento.
Assim, caminhando para o fim de seu reinado à frente da presidência da Câmara, o que implica em nítida perda de poder manipulatório, restou a Lira participar da reunião com ministros de estado e ministros do STF, tendo que engolir as decisões que exigem a transparência que ele odeia, assim como assistir o STF monitorar os passos daqueles que passaram de 2016 a 2022 pilhando dinheiro público em favor de currais eleitorais. Enfim, um passo adiante naquilo que parecia eterno; que era tudo menos moderno. Muito pelo contrário!
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