O elo de uma amizade que surge

As voltas que a política paraense dá e levou à crença que aqui até boi voa, caso seja necessário um arranjo que una inimigos figadais.

Outrora tratado pela mídia de propriedade da família Barbalho como 'Rombinho Maior Grana', por conta de ter alugado o Grupo Liberal aos tucanos, à época inimigos políticos do MDB, o empresário Rômulo Maiorana Jr está redimido diante dos ex inimigos.

Depois que uma irmã do citado Rombinho usou as redes sociais pra denunciar que este, e mais seu irmão Ronaldo, hoje o todo poderoso do Grupo Liberal, se vendeu aos Barbalhos, eis que surge uma prova inconteste dessa famigerada operação de compra e venda entre os ex desafetos.

A história é a seguinte: quando foi ministro da quadrilha do golpista e larápio Michel Temer, Helder Barbalho conseguiu junto ao governo daquele vampiro assaltante a cessão do prédio onde funcionou a Receita Federal, na subida da Avenida Presidente Vargas(Belém), que havia pegado fogo em 2007.

Agora, Helder faz uso desse imóvel e articula a construção de um hotel naquele local, já tendo até realizado a licitação e anunciado o nome da empresa vencedora da concorrência, justamente a Roma Incorporadora, de propriedade do ex desafeto barbálhico, Rômulo Maiorana Jr, outrora Rombinho Maior Grana.

Rombinho, ops, Rominho, já havia ganho de presente do então alcaide belenense, Zenaldo Jr, a concorrência(fictícia) pra realizar a reforma do Mercado de São Braz, todavia, como o mimo ofertado já o foi poucos meses do final da (má) gestão de Zenada, ficou o dito pelo não dito e hoje a reforma do mercado é bancada com dinheiro federal.

Desfalcado dessa dinheirama, Maior Grana foi socorrido pelo novo amigo, sendo o passado apagado pela borracha suja da memória conveniente de quem usa a máquina pública para sugá-la até os ossos, inclusive com o esquecimento daquele célebre episódio, ocorrido no condomínio Lago Azul onde os ex inimigos eram vizinhos, em que vassalos barbálhicos atiraram rojões contra a fachada da casa do dono da Roma Incorporadora. Tudo (in)devidamente apagado dessa história nada decente.