Depois de 14 anos de mandonismo do Partido Conservador, na Inglaterra, eis que o Partido Trabalhista surge bem cotado pra vencer as eleições de hoje.
Mais de uma década de desatinos econômicos, como a retirada do país da União Europeia, escândalos sexuais, malucos no pedaço fazendo toda a sorte de bobagens, está perto de chegar ao fim a hegemonia conservadora.
Algumas projeções apontam que o estrago pode ser gigantesco, com os trabalhistas podendo ocupar até 70% dos 650 assentos disponíveis na Câmara dos Comuns, maioria tão folgada quanto emblemática do desencanto britânico com os herdeiros de miss Tatcher.
Keir Starmer, o provável futuro 1º ministro, deverá posar até certo ponto de contraponto aos desgastados Émmanuel Macron(França) e Olaf Scholz(Alemanha), esses símbolos da vassalagem europeia aos EUA, devendo o britânico, que também é de centro esquerda, focar mais na consolidação interna e resumindo ao protocolar sua participação na política externa, pelo menos no começo de sua provável gestão. A conferir.
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