Correspondentes de sites progressistas nos EUA ressaltando que a grande discussão e temor que ora assolam sobrinhos e sobrinhas do tio Sam é a guerra civil que se avizinha.
Pode ser algo que costuma assombrar um povo acometido de paranoia coletiva, como ocorrido nos anos 1930, quando Orson Welles fez um programa radiofônico relatando a invasão de seres de outros planetas.
Todavia, mais que isso, ainda hoje há quem cultue a bandeira dos confederados, que só foi proibida de ser hasteada publicamente há poucos anos, demonstrando que certas feridas basta coçar para que voltem à exposição, pois não estão saradas.
Além disso, as cada vez mais escancaradas divergências entre legislações estaduais e a legislação federal resgatam aquele sentimento anti arrogância ianque, chegando ao nível mais preocupante no ano passado, quando Biden ameaçou abrir as fronteiras da Califórnia a imigrantes e o governador ameaçou com guerra.
Pode ser que essa ameaça de guerra se dissipe na fumaça dos dias, como aconteceu com a "Guerra dos Mundos", de H.G. Wells, sarcasticamente explorada por Orson, todavia, não há dúvida que divergências atávicas nunca foram superadas e se hoje nos EUA a liberdade de expressão é confundida com a liberdade de manifestação das mais torpes tendências é porque o país ainda cultiva fatos, organizações e até pessoas que deveriam ter sido apagadas da memória histórica estadunidense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário