Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 2 de junho de 2024

A urgência de uma reforma ministerial


Nunca é tarde para pitacos a respeito dessa arte culinária tão sensível a mãos pesadas, que é a política.

Após a derrubada do veto aposto por Lula a dispositivo que permitia a saidinha de presos em determinados casos, o PIG exultou.

Com efeito, constata-se que aquela quantidade de votos pela derrubada do veto faria algo impensável até então, que seria a abertura e aprovação de eventual processo de impeachment contra Lula.

Porém, o buraco é mais embaixo e aquela união não parece que chegue a tanto em sua ousadia, sem o risco de fracasso, afinal, muita gente que votou pela manutenção do veto parece não ter a menor intenção de correr risco em aventura tão insólita.

Fato é que ministros estranhamente não se licenciaram dos respectivos cargos pra votar com o governo, os partidos a que pertencem votaram maciçamente com Bozo, o PP do Fufuca, por exemplo, votou unanimente pelas fake news; o MDB de miss Tebet, Jader Filho e Renan Filho deu apenas cinco dos seus trinta e três votos contra o veto.

Enfim, levando-se em conta que uma coisa é uma coisa e outra coisa coisa é outra coisa, como ensinava o filósofo e comentarista esportivo Juarez Soares, resta a convicção da necessidade de uma reforma ministerial, todavia, algo que só pode ser feito com o que já dispomos no atual Congresso, então, trata-se de evitar tanto quanto for possível a lábia velhaca de aliados, cuja liderança pessoal não ultrapassa o atendimento de conveniências paroquiais. Né, Celso Sabino?

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